domingo, 30 de novembro de 2014

Me sentindo no colegial...


Ontem (20/11) realizei a experiência de me deslocar de bicicleta até o meu curso de pós-graduação em um percurso de quase 23km partindo do Conjunto Ceará até a Fanor/Devry. 

Relembrei muito da minha época do pré-ginasial (é o novo! Isso entrega muito a idade [risos]) hoje conhecido como fundamental I, onde algumas vezes saía para o colégio próximo umas quatro quadras de casa, sempre sob os alertas e cuidados da minha mãe (que até hoje insiste: - meu filho tome muito cuidado nessa bicicleta), afinal amor de mãe não acaba.

Mas o bacana é ver que hoje diante das transformações e as diversas inovações que ela, a bike, continua uma boa companhia e mais, parece ser uma solução muito poderosa diante do caos da nossa capital alencarina. Em quanto de carro eu levava 1:30h ou até mais para realizar esse percurso, de bicicleta foi possível diminuir o tempo para um pouco mais da metade, sem estresse, sem poluir, ganhando em saúde, sem gastar com gasolina de R$ 3,17 o litro e muito melhor que depender dos coletivos que além da demora, só em 2014 foram registrados mais de 1500 assaltos à ônibus só em Fortaleza (segundo CE TV de hoje 21/11), ou seja, um grande perigo nos dias atuais.

O ponto negativo, se podemos dizer assim, é que ao chegar na faculdade, percebi centenas de carros devidamente estacionados, dezenas de motos igualmente guardadas e UMA ÚNICA BICICLETA, a minha, que infelizmente não há lugar próprio para colocar as bikes, ainda bem que tive a sorte de contar muito com a gentileza de um segurança que permitiu prendê-la ao portão próximo ao lugar onde ele estava de guarda. O outro ponto é que o local não disponibiliza para os alunos vestiário com chuveiro que tive improvisar, para trocar de roupa e assistir normalmente a aula. Mesmo uma grande instituição, não pensou ainda numa estrutura mínima para que os alunos possam ir para aula também de bicicleta.

E é assim, com dificuldades que a gente não deixa de levantar a bandeira das bicicletas, sabemos que há um longo caminho a percorrer, mas é um pouquinho que cada um faz que teremos uma cidade com um bicicleta a mais e um carro a menos nas ruas.

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