segunda-feira, 20 de julho de 2009

Lições de um ícone do atletismo para os negócios

Por Professor John Weeks - Administradores.com
Desenvolva
a motivação
de um Campeão


O jamaicano Usain Bolt se tornou o homem mais rápido da história da humanidade depois de quebrar três recordes mundiais nas Olimpíadas de Pequim do ano passado. Para realizar este feito, foi preciso ter motivação, pensamento crítico e foco. Mais importante ainda, foi necessário transformar decepções em vantagens, fraquezas em forças, e desenvolver a motivação requerida de um campeão mundial. Estes três atributos são lições que podemos aplicar aos que trabalham no mundo dos negócios.

Aproveitar as forças

Se o treinador dele não tivesse reconhecido seu dom da velocidade, talvez Usain Bolt tivesse sido apenas um jogador mediano de cricket, esporte que praticava na adolescência. Quando seus treinadores o aconselharam a se concentrar na modalidade dos 400 metros, Bolt já tinha a autoconfiança necessária para perceber que seu maior talento estava nos 100 metros rasos. As Olimpíadas provaram que ele estava certo. Bolt estava tão à vontade com suas próprias habilidades que sabia quando aceitar ou quando ignorar feedbacks.

No mundo dos negócios, muitas vezes há uma forte preocupação em realizar Análises de Insuficiência, forçando executivos a focarem na melhoria de seus pontos fracos. Isso é quase sempre um conselho errado. Se você é um ótimo escritor, mas um péssimo orador, concentre-se em escrever melhor ainda e contrate alguém para falar por você. Geralmente, as coisas que não fazemos bem são as que a gente não gosta de fazer. Uma receita para se ter sucesso é fazer cada vez menos as coisas que não gostamos, e concentrar cada vez mais nas coisas que fazemos bem.

Eu me lembro de um vendedor que era incrivelmente competente em conseguir novos clientes, porém péssimo no follow-up e no atendimento. Seu chefe o despediu, o que foi um grande erro. Encontrar um talento especial é extremamente difícil e, por outro lado, é fácil designar alguém para cuidar dos detalhes mundanos de uma pós-venda. Seu chefe deveria tê-lo mantido e contratado outro funcionário para gerenciar os clientes. Você precisa de confiança em si mesmo, e se você não for o CEO, você precisa de uma organização que lhe dê apoio.

Transforme decepções em força

Depois de se profissionalizar, Bolt enfrentou uma série de lesões e contratempos que poderiam ter desanimado qualquer um. Porém, se não tivesse atravessado estas decepções, talvez nunca tivesse encontrado o foco, a disciplina e o fôlego necessários para se tornar um campeão.

Uma pessoa bem sucedida não é a que enfrenta poucas decepções na vida. Todos nós encontramos obstáculos. Na verdade, pessoas bem sucedidas têm a habilidade de aprender, positivamente, com os atrasos e decepções, e utilizá-los como uma fonte de motivação. Steve Jobs, da Apple, costuma contar que se ele não tivesse desistido de sua faculdade, o Macintosh não teria sido um computador tão potente. Ele credita seu sucesso na Apple ao fato de ser sido despedido pela empresa 14 anos antes. Enfrentar a morte o ajudou a focar no que realmente queria da vida.

Uma pessoa bem sucedida também não é aquela que não tem fraquezas. Somos todos humanos e somos todos fracos. O que distingue a pessoa bem sucedida é sua habilidade em descobrir maneiras de usar suas fraquezas como vantagens e achar forças próprias que talvez os outros não tenham reconhecido ainda. Um dos heróis da Guerra Civil Americana foi Joshua Lawrence Chamberlain, um professor de inglês e poeta, e também um fervoroso opositor à escravidão, que não suportaria viver se não contribuísse para a guerra. Muitos de seus colegas acharam que era muito intelectualizado para ser um comandante efetivo e liderar soldados numa batalha. Mas, quando chegou a hora, o fato de ser diferente lhe deu credibilidade junto aos homens que se rebelaram contra seus líderes convencionais. Sua habilidade em articular claramente sua visão do propósito pelo qual estavam lutando provou ser uma inspiração fundamental para seus soldados.

Seus valentes esforços no Little Round Top, na batalha de Gettysburg, foi de grande importância para a vitória do exército do Norte. Chamberlain foi condecorado com o Congressional Medal of Honor.

A motivação é a chave de tudo

Usain Bolt passou por problemas no início de sua carreira porque era tão mais rápido que os outros que se negava a treinar, se alimentava da maneira errada e não tinha concentração. Isso bastava para vencer competições locais, mas, para se tornar um campeão mundial, era preciso mais. A chave era a motivação.

A motivação é igualmente importante nos negócios e, muitas vezes, tão difícil de manter quanto nos esportes. Alguns executivos têm paixão por seu trabalho, ou se responsabilizam pelos funcionários de suas empresas. Outros querem manter o poder e status. Qual o incentivo para um executivo de uma empresa como a Microsoft, que já fez sua vida e ganhou seus milhões?

Executivos que já têm tudo podem continuar a dar tudo de si ao encontrarem novos desafios e outros meios de motivação para almejarem melhorias sempre. Muitas estrelas do esporte e executivos compartilham de um intenso espírito competitivo de vencer, que geralmente não tem a ver com o acúmulo de riqueza.

E o executivo que se enxerga no limite de sua carreira, sem perspectiva de evolução, ou que está trabalhando para uma empresa com estrutura gerencial estática? Em algumas situações, você terá de trabalhar sua motivação, como fez o Bolt. Até mesmo os trabalhos mais rotineiros podem se tornar interessantes ao se fazer deles um jogo. O jeito é desenhar uma série de desafios e em seguida estabelecer pequenos objetivos. É uma questão de identificar algo que você queira fazer um pouco melhor, um pouco diferente, e então trabalhar nisso incessantemente. Usain Bolt tem apenas 22 anos, mas ele já sabe como fazer. Ele já passou por isso. Você, em seu trabalho, pode fazer o mesmo.

John Weeks é professor de Comportamento Organizacional no IMD. Ele leciona nos programas "Orchestrating Winning Performance" e "Advanced Strategic Management".
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/licoes_de_um_icone_do_atletismo_para_os_negocios/24649

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Como ter uma comunicação eficiente e equipes comprometidas no desenvolvimento de projetos

Ferramentas como blogs, intranets e instant messengers podem facilitar a comunicação entre as equipes, mas não garante o sucesso na comunicação de um projeto

Não há exemplo melhor para falarmos sobre comunicação na área de projetos do que a história do Sultão e seus conselheiros.

Um rico e poderoso sultão, certa noite, sonhou que havia perdido todos os dentes. Preocupado, ele mandou chamar seus dois conselheiros mais sábios. Ao perguntar para seus eles o que significava o intrigante sonho o primeiro lhe falou, “todos da sua família morrerão antes de vossa alteza!”. O sultão, transtornado e furioso, mandou para a masmorra o insensível e agourento sábio. O segundo, ao ser consultado disse: ”este sonho quer dizer que o senhor terá uma vida muito longa”. Satisfeito com a resposta o sultão concedeu um polpudo prêmio por sua sabedoria.

Ambos os sábios escolheram palavras e formas diferentes para dizer a mesma coisa ao sultão. No entanto, a forma como as coisas são ditas, por mais corretas e precisas que estejam, podem desencadear as mais diversas reações nas pessoas. Portanto, na comunicação existe um aspecto comportamental muito importante que não pode ser negligenciado pelo líder. No mundo corporativo, principalmente na área de gestão de projetos em que a realização de todas as atividades com prazo, qualidade e custos desejados é fundamental, a comunicação é essencial para que as “engrenagens” funcionem de forma harmônica e no tempo necessário.

E como gerenciar todas as informações geradas nos projetos de modo eficiente?

O primeiro passo é planejar a comunicação. O processo não pode simplesmente acontecer. O gestor e sua equipe devem definir como irá ocorrer. É claro que é inevitável as pessoas conversarem, trocarem idéias, mas a comunicação oficial do projeto deve ser bem definida e clara para evitar ruídos e desentendimentos.

Portanto, para planejar a comunicação em projetos devemos pensar nos objetivos, nas reuniões que teremos, nas mensagens e documentos que serão gerados e trafegados durante toda a sua execução, nas estratégias de comunicação, na temporalidade da comunicação, mídias utilizadas e após o término do projeto, o arquivamento de todo conteúdo gerado.

Comprometimento - Atualmente temos tecnologia que apóia sensivelmente essa comunicação tais como blogs, portais, intranets, sistemas de gerenciamento de projetos, e-mails, instant messengers e outros dispositivos. Mas tais avanços e facilidades podem facilmente se transformar em problemas de over communication. Quem não recebe emails em demasia? Quem não recebe emails com documentos anexados de páginas e páginas? Utilizar apropriadamente as mídias e tecnologias disponíveis é fundamental para se obter o desejo e o comprometimento dos elementos do projeto. De acordo com Bill Quirke, consultor inglês e autor do livro “Communicating Change”, existe uma mídia apropriada para cada tipo de comprometimento necessário.

Um bom exemplo é o famoso e-mail, que é muito bom para conscientização (ou seja, recebo um email e tenho noção do assunto). As pessoas recebem e-mails ou boletins de informações e ficarão conscientes das ações executadas pela equipe, mas nem sempre passar um email é ter o comprometimento e engajamento necessários. Quando se pretende um envolvimento no assunto, é necessário fazer algo presencial ou interativo, como reuniões ou conferências para a troca de informações e geração de idéias e conhecimento. Portanto, o uso apropriado de midias de comunicacao tem o poder de gerar o envolvimento e o comprometimento das equipes.

Se planejar a comunicação é fundamental, de nada vai adiantar se não nos preocuparmos se todas as etapas deste processo foram bem executadas. As informações devem ser geradas no tempo apropriado, enviadas ao público alvo sem ruídos e conforme o planejado. Manter o status do projeto atualizado, com informações consistentes e atualizadas, é fundamental para a boa gestão de um projeto.

Ao mesmo tempo, manter as reuniões produtivas é instrumento vital para manter o projeto em um ritmo desejado e executar correção de eventuais desvios que possam ocorrer. Vale lembrar que persistência e disciplina ajudam muito para a manutenção da comunicação. Esta comunicação ainda é fundamental no encerramento de projetos. Todos os documentos gerados devem estar sistematizados e guardados. Ao final deve-se fazer um relatório e sistematizar as lições aprendidas coletadas durante o projeto, dessa forma erros passados não serão cometidos e futuras execuções de projetos serão mais dinâmicas e eficientes.

*Margareth Carneiro é PMP e MSc, co-autora dos livros Gerenciamento das Comunicações em Projetos, da Ed. FGV e Projetos Brasileiros - Casos reais de Gerenciamento, da Ed. Brasport. e Diretora de Gerenciamento de Projetos da Compass International (www.compassbr.com.br)

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/como_ter_uma_comunicacao_eficiente_e_equipes_comprometidas_no_desenvolvimento_de_projetos/24591

Você S/A

Você S/A

Quando falamos em Administração de Empresas é fácil nos relacionarmos com uma diversidade de temas que compõe o seu escopo tais como Finanças, Marketing, Produção, Gestão de Pessoas, Contabilidade, Sociologia e Antropologia das Organizações, Comércio Exterior, etc... E para ADMINISTRAR uma empresa é necessário CONHECER todas as áreas que dela fazem parte, para entender a sinergia que há entre os setores, compreender onde as partes deficitárias irão prejudicar no andamento do restante da organização. Para ilustrar isso, imagine uma empresa querendo ampliar seus negócios para outro território e que isso vai lhe demandar uma grande quantia de dinheiro. Para o gestor isso parece ser tarefa fácil, todavia a área de Finanças está enlouquecida para saber qual será o impacto que isso causará ao seu fluxo de caixa que pode se tornar um investimento de altíssimo risco.

Não tão diferente disso, administrar a sua carreira é uma tarefa que requer o mesmo cuidado e CONHECIMENTO, que só você pode dar um diagnóstico mais consistente sobre o que deve ser mudado ou aprimorado.

Nunca foi tão importante o autoconhecimento como nos dias atuais. Conhecer suas próprias limitações, seus pontos fortes e os que precisam ser desenvolvidos e como você se relaciona como o mundo externo é uma tarefa de administrador profissional, função que cabe somente a VOCÊ S/A. Não estou falando aqui da revista da Editora Abril, mas com você/SA que trata tão somente de você mesmo caro leitor, como uma grande empresa e onde deve focar seus esforços, afinal você é seu melhor investimento.

Diante disso, quero lhe dar algumas dicas de como nessa acirrada e frenética disputa de VOCÊ/SA’s existentes no dia-a-dia, como ser uma “empresa” bem administrada e que tem vantagem competitiva porque soube administrar seus recursos de forma mais eficiente:

Objetivo: Toda empresa que se preze tem um objetivo uma razão de existir, que no mundo corporativo conhecemos por MISSÃO. Você já parou para pensar sobre sua missão? Qual seu objetivo? Defina o que quer ser, qual sua missão e onde quer atuar. Atuar numa ONG, ou trabalhar numa estatal, ou ser voluntário na Índia, seja o que no que for estabeleça com objetividade sua missão e comece de já a cumpri-la.

VISÃO... Onde você quer estar e em quanto tempo: Todas organizações têm que planejar onde querem está em um determinado tempo pré-estabelecido. É o que chamamos de Visão. Exemplo, na Coelce, com o SER COELCE, um item de sua visão é: ser a Melhor Concessionária de Energia Elétrica do Brasil segundo prêmio ABRADEE, meta que ela alcançou este ano, que vinha trabalhando desde de 2007.

Assim, direcione sua carreira aonde você quer chegar. Se sua intenção é em 5 anos ser um gerente, invista, qualifique-se, procure saber sobre a profissão, entender como funciona e siga exemplos de pessoas que ocupam tal posição.

Defina quanto você quer ganhar e comece a planejar seu futuro de forma sustentável e exequível. Não adianta nada querer ganhar 10 milhões de reais na MegaSena, que é possível sim para quem joga, mas não é exequível, pois dependerá muito da sorte e não do trabalho. Trace objetivos concretos e que podem ser cumpridos.

Conhecimento: No mundo cada vez mais competitivo o que mais importa é o conhecimento que a empresa detém, isto a diferencia das outras. Assim para munir-se de conhecimento é importante ler, estudar, perguntar. Seja curioso!

Espero poder lhe ajudar com este texto e que VOCÊ/SA seja uma grande empresa. Ficarei muito satisfeito se a partir da leitura deste, você desperte para ampliar seus horizontes e consiga se autoconhecer melhor.

Lembre-se! Você é seu melhor investimento!

Por Rafael Queiroz

Formado em Gestão de RH, graduando em Administração de Empresas e Pós-graduando em Marketing Estratégico.


segunda-feira, 13 de julho de 2009

Confira dicas para turbinar seu dia-a-dia de resiliência

Competência em voga no mundo corporativo, a resiliência pressupõe o fim da passividade no dia-a-dia, explica o diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos, Eduardo Carmello, em seu livro "Resiliência - A transformação como ferramenta para construir empresas de valor" (Ed. Gente).

Segundo ele, o padrão "natural", ou seja, o comportamento da maioria das pessoas, é esperar as coisas acontecerem para, depois, fazer algo a respeito. Nas empresas, essa tendência se traduz em uma atitude passiva na resolução de problemas, uma vez que muitos profissionais esperam que dificuldades venham à tona para, então, buscar meios de lidar com elas. "Parece mais fácil apagar um incêndio do que evitá-lo!".

Para muitos, resiliência é a capacidade de resistir a barreiras e dificuldades, de forma bem-sucedida. Mas Carmello diz que resiliência é muito mais do que isso. Trata-se de uma competência que envolve a capacidade do profissional de enxergar lá na frente, prever problemas e, mais importante, preparar-se para eles.

Como ser resiliente no dia-a-dia

"Pessoas resilientes são aquelas que dispõem de respostas e ações eficientes, harmoniosas e refinadas quando se deparam com qualquer exigência profissional e pessoal. Porém, ser resiliente não significa ser invulnerável, onipotente. O benefício de ser uma pessoa que se apresenta constantemente como um protagonista diante das adversidades consiste em experimentar e adquirir a sensação de confiança, êxito e evolução que existe na busca do constante aperfeiçoamento", explica Carmello.

Confira 11 dicas para fomentar a resiliência no dia-a-dia, apontadas pelo diretor:

  • Procure, na medida do possível, protagonizar as situações: no lugar de perguntar "Por que isso foi acontecer comigo?", experimente dizer para si mesmo: "Como eu me coloquei nessa situação" e "O que posso aprender ou utilizar como recurso para sair dela?". Protagonizar é incluir-se na situação como co-responsável, encontrando formas de superá-la;
  • Visualize o futuro próximo e antecipe tendências e acontecimentos: imaginação e intuição orientadas são ótimos atributos para fazer frente às constantes transformações de cenário, mercado e tendência;
  • Crie um significado para a sua realidade: um significado lhe dará a esperança de um futuro melhor; a esperança não é a expectativa de que algo dê certo, mas a expectativa de que algo faça sentido;
  • Procure conhecer a verdadeira dimensão do problema: procure informações objetivas e específicas, evitando a comunicação informal, e o "boato", que, em regra, só alimenta a tensão e o desespero;
  • Separe a identidade das pessoas do que elas fazem: bons pais, ou bons líderes, ao verem seu filho jogando uma pedra num cachorro, não dizem que ele é um menino ruim, mas falam: "Não gostei do que você fez agora". Ou seja, eles separam a identidade da ação específica. Ao ser repreendido por um líder, saiba que ele desaprova a sua ação, não a sua identidade;
  • Procure desenvolver relacionamentos significativos: é importante ter pessoas com as quais você possa conversar e discutir sobre seus problemas, sem julgamento, interpretação ou moralidade;
  • Aprenda a ter uma "mente solucionadora": utilize o tempo que gastaria em justificativas, esquivas de culpa, reclamações e burocracia para resolver o problema;
  • Reconheça seus sentimentos e as necessidade de seu corpo: permita-se chorar, sentir dor, dormir, descansar, recuperar-se e retornar ao seu estado de excelência;
  • Tenha como parceiro constante a criatividade no pensamento, nos sentimentos e nas ações: os maiores conflitos são causados por ideias ou ações rígidas, inflexíveis;
  • Cultive e valorize seu poder de escolha: o resiliente, em essência, é aquele que luta pelo direito de decidir como vai interpretar as situações da vida e o que fazer a respeito;
  • Gerencie as adversidades como situações passageiras: o que está acontecendo de ruim com você não é a vida, mas uma circunstância da vida. Entenda que a vida é muito mais do que a adversidade pela qual está passando.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/profissional_confira_dicas_para_turbinar_seu_diaadia_de_resiliencia/24468

Confira dicas para turbinar seu dia-a-dia de resiliência

Competência em voga no mundo corporativo, a resiliência pressupõe o fim da passividade no dia-a-dia, explica o diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos, Eduardo Carmello, em seu livro "Resiliência - A transformação como ferramenta para construir empresas de valor" (Ed. Gente).

Segundo ele, o padrão "natural", ou seja, o comportamento da maioria das pessoas, é esperar as coisas acontecerem para, depois, fazer algo a respeito. Nas empresas, essa tendência se traduz em uma atitude passiva na resolução de problemas, uma vez que muitos profissionais esperam que dificuldades venham à tona para, então, buscar meios de lidar com elas. "Parece mais fácil apagar um incêndio do que evitá-lo!".

Para muitos, resiliência é a capacidade de resistir a barreiras e dificuldades, de forma bem-sucedida. Mas Carmello diz que resiliência é muito mais do que isso. Trata-se de uma competência que envolve a capacidade do profissional de enxergar lá na frente, prever problemas e, mais importante, preparar-se para eles.

Como ser resiliente no dia-a-dia

"Pessoas resilientes são aquelas que dispõem de respostas e ações eficientes, harmoniosas e refinadas quando se deparam com qualquer exigência profissional e pessoal. Porém, ser resiliente não significa ser invulnerável, onipotente. O benefício de ser uma pessoa que se apresenta constantemente como um protagonista diante das adversidades consiste em experimentar e adquirir a sensação de confiança, êxito e evolução que existe na busca do constante aperfeiçoamento", explica Carmello.

Confira 11 dicas para fomentar a resiliência no dia-a-dia, apontadas pelo diretor:

  • Procure, na medida do possível, protagonizar as situações: no lugar de perguntar "Por que isso foi acontecer comigo?", experimente dizer para si mesmo: "Como eu me coloquei nessa situação" e "O que posso aprender ou utilizar como recurso para sair dela?". Protagonizar é incluir-se na situação como co-responsável, encontrando formas de superá-la;
  • Visualize o futuro próximo e antecipe tendências e acontecimentos: imaginação e intuição orientadas são ótimos atributos para fazer frente às constantes transformações de cenário, mercado e tendência;
  • Crie um significado para a sua realidade: um significado lhe dará a esperança de um futuro melhor; a esperança não é a expectativa de que algo dê certo, mas a expectativa de que algo faça sentido;
  • Procure conhecer a verdadeira dimensão do problema: procure informações objetivas e específicas, evitando a comunicação informal, e o "boato", que, em regra, só alimenta a tensão e o desespero;
  • Separe a identidade das pessoas do que elas fazem: bons pais, ou bons líderes, ao verem seu filho jogando uma pedra num cachorro, não dizem que ele é um menino ruim, mas falam: "Não gostei do que você fez agora". Ou seja, eles separam a identidade da ação específica. Ao ser repreendido por um líder, saiba que ele desaprova a sua ação, não a sua identidade;
  • Procure desenvolver relacionamentos significativos: é importante ter pessoas com as quais você possa conversar e discutir sobre seus problemas, sem julgamento, interpretação ou moralidade;
  • Aprenda a ter uma "mente solucionadora": utilize o tempo que gastaria em justificativas, esquivas de culpa, reclamações e burocracia para resolver o problema;
  • Reconheça seus sentimentos e as necessidade de seu corpo: permita-se chorar, sentir dor, dormir, descansar, recuperar-se e retornar ao seu estado de excelência;
  • Tenha como parceiro constante a criatividade no pensamento, nos sentimentos e nas ações: os maiores conflitos são causados por ideias ou ações rígidas, inflexíveis;
  • Cultive e valorize seu poder de escolha: o resiliente, em essência, é aquele que luta pelo direito de decidir como vai interpretar as situações da vida e o que fazer a respeito;
  • Gerencie as adversidades como situações passageiras: o que está acontecendo de ruim com você não é a vida, mas uma circunstância da vida. Entenda que a vida é muito mais do que a adversidade pela qual está passando.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/profissional_confira_dicas_para_turbinar_seu_diaadia_de_resiliencia/24468

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Três tipos de funcionários na perspectiva cearense de ver as coisas!

A dinâmica das organizações é repleta de novidades, coisas que acontecem e muitas vezes passam desapercebidos pela correria do dia-à-dia. Nesse recursos, situações adversas, problemas variados, lideranças que se formam e pessoas diferentes. Estas últimas são, em sua maioria, alvo constante de artigos que buscam classificar os tipos de pessoas encontradas em uma empresa.

À moda cearense podemos classificar os funcionários em três:

- O funcionário égua;

- O funcionário fi-duma-égua;

- O funcionário pai d’égua;


1. O funcionário égua:

É aquele funcionário mediano, que para ele tanto faz, como tanto fez. Chega ao trabalho todos os dias no horário, mas também sai exatamente no horário, hora-extra nem pensar. Faz exatamente o que lhe pedem e nada mais do que isso. Não cria, não se relaciona, não melhora o ambiente. Quando é demitido ainda se acha injustiçado por tantos anos dedicados, sem um dia de falta, ou mesmo atraso.

Ele só esqueceu de fazer parte da empresa em que ele estava.


2. O funcionário fi-duma-égua:

Esse é uma dor-de-cabeça. Nunca chega no horário, mas sempre sai no horário, ou até antes dele. Gosta de “matar” uma horinha de trabalho e adora um feriado, mesmo que todos os dias já são como se fossem um, e ainda por cima reclama de tudo, principalmente do salário que ele julga ser pouco.

Não faz o trabalho corretamente, nem mesmo o que deve ser feito. Falar de treinamento fora do expediente é mesmo que não contar com sua presença. Não repassa informações, não dá satisfação ao chefe nas suas atividades e quando este se ausenta da sala, pronto - é hora de festa.

É o cabeça das rebeliões da empresa, está sempre na contramão das atividades do RH, que para ele é coisa do inferno.

Com certeza você tem um desses na sua empresa e sabe exatamente do estou falando.


3. O funcionário PAI D’ÉGUA:

Sabe aquela história de “o cara”?! Podemos chamar assim nosso terceiro tipo de funcionário. Este sim, você pede para ele ir uma légua­­ (6 km) e ele vai duas, pois vai trazer o máximo de informações e com mais detalhes possíveis, ou seja, fazer além do que foi pedido.

Pensa coletivamente, no bem da organização. Ensina. Colabora. Dá sugestões. É motivado a sempre fazer mais. Não reclama. É um guerreiro para fazer as coisas corretamente.

Sabe exatamente do seu compromisso com a empresa.

O funcionário pai d’égua faz tudo isso achando sempre que pode fazer mais.


Nas organizações em geral notamos estes tipos de comportamento.

Não sei se é possível, mas não custa nada querer formar em sua empresa um time completo de funcionários pai d’égua.


E você? Que tipo você quer ser?

Rafael Queiroz

Formado em Gestão de RH, Graduando em Administração de Empresas e Pós-graduando em Marketing Estratégico.