segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Corredores de Plantão | Abertas as inscrições para 6ª edição da Corrida Iguatemi


A Corrida Iguatemi se consolida no calendário esportivo cearense e, em 2012, receberá 3.000 atletas. A 6ª edição da prova será realizada no dia 23 de setembro, com largada às 7h, no estacionamento do shopping. As inscrições serão abertas no dia 27 de agosto e encerradas no dia 16 de setembro. As vagas são limitadas. Quem se inscrever até 09/09, paga taxa de R$ 45,00. A partir do dia 10/09, o valor será de R$ 50,00. A entrega dos kits com camisa, chip, bolsa acontece nos dias 20, 21 e 22, na loja Centauro.

A Corrida Iguatemi tem supervisão técnica da Federação Cearense de Atletismo e o percurso é de 6 Km, passando no entorno do shopping e do Parque do Cocó. A exemplo do que ocorreu no anos anteriores, a competição está inscrita no Selo CarbonFree, outorgado a eventos que neutralizam a emissão de CO2 no meio ambiente com o plantio e manutenção de novas árvores.

Além de contextualizada no conceito ecológico, a prova se destaca pela estrutura, com ampla área de apoio, recursos tecnológicos, ambulâncias, café-da-manhã, espaço infantil com monitores e guarda-volumes. A estrutura e o conceito da prova são diferenciais. Antes da largada, um profissional de educação física fará o aquecimento dos competidores. Os participantes serão divididos em diversas categorias, conforme a faixa etária: 16 a 19 anos; 20 a 29 anos; 30 a 39 anos; 40 a 49 anos; 50 a 59 anos; acima de 60 anos. Haverá marcadores a cada quilômetro e três postos de água para os competidores.

Além de bolsa esportiva e camiseta com malha desenvolvida para corredores, o atleta inscrito ganhará itens de patrocinadores. Powerade, HapVida e Skyler patrocinam a 6ª Corrida Iguatemi, que tem ainda apoio do Café Santa Clara, Clube das Estrelinhas e Centauro.

Premiação - Serão distribuídos R$ 7.400 em dinheiro para os melhores colocados. O primeiro lugar geral, tanto masculino quanto no feminino, receberá R$ 1.500; para os segundos colocados, R$ 1.200 e os terceiros, ganham o valor de R$ 1.000. Receberão medalhas ainda os três primeiros colocados de cada categoria etária. Todos os participantes que concluírem o percurso no tempo determinado (110 minutos) receberão medalhas de participação.

Hot site – A corrida tem uma página própria na internet, com informações e muitas fotos. O hot site vai abrir espaço para detalhes e imagens dos participantes. Os competidores terão à disposição o mapa do percurso, dicas de preparação física, fotos com uma retrospectiva das primeiras edições, além de outras novidades. O acesso é através da homepage do Iguatemi: www.iguatemifortaleza.com.br.

Selo CarbonFree – Dentro de seu conceito de consciência ambiental, a 6ª Corrida Iguatemi receberá o Selo CarbonFree. Para isso, fará, em parceria com a ONG Iniciativa Verde, o plantio e manutenção de 208 árvores, que neutralizarão a emissão de CO2 produzido no evento, segundo cálculos realizados pela entidade. As novas árvores serão plantadas em áreas de reflorestamento indicadas pela ONG.

Ficha técnica – 6ª Corrida Iguatemi

Data: 23 de setembro
Horário: 7h (largada)
Largada: estacionamento Araticum do Iguatemi (próximo ao lava-jato)
Percurso: 6km
Participantes: 3 mil
Estrutura: espaço infantil; ambulâncias, segurança particular; paramédicos; guarda-volumes, estrutura do shopping e tenda HapVida
Realização: Shopping Center Iguatemi
Supervisão: Federação Cearense de Atletismo
Patrocinadores: Skyler, Powerade e HapVida
Apoiadores: Café Santa Clara, Clube das Estrelinhas e Centauro

Consulte o regulamento aqui.

Mais informações: 3477-3560


Fonte: Site Iguatemi
http://www.iguatemifortaleza.com.br/novidades/ver/214/

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Não posso respirar, não posso mais nadar - A terra está morrendo, não dá mais pra plantar - Se planta não nasce se nasce não dá...

Tem gente que fala que nordestino é matuto; é ignorante, por não saber das coisas e vários outros adjetivos nada agradáveis, sejam estes ditos por preconceito ou por ignorância de quem fala. Se relembremos do caso da moçinha que queria que todos os nordestinos morressem afogados e que já comentei aqui no blog falando sobre essa ideia de afogar os nordestinos.

Mas vejamos só: hoje tanto no mundo corporativo, quanto no terceiro setor, quanto nos mais variados setores da sociedade há, em uníssono, um luta em prol da Sustentabilidade, buscando um planeta melhor para os nossos decendentes e futuras outras gerações. Incentivos que objetivam com que as pessoas repenssem o consumo de maneira que o Planeta possa sobreviver por muitas outras gerações.

Apesar de ser um assunto da "moda" várias pessoas já falavam desse problema mundial e um deles é um 'matuto' de safona na mão, que soltou a voz e já chamava a atenção de todos para essa questão desde de 1989, com a canção Xote Ecológico.

Xote Ecológico
(Aguinaldo Batista / Luiz Gonzaga; 1989)

Não posso respirar, não posso mais nadar
A terra está morrendo, não dá mais pra plantar
Se planta não nasce se nasce não dá
Até pinga da boa é difícil de encontrar
Cadê a flor que estava aqui?
Poluição comeu.
E o peixe que é do mar?
Poluição comeu
E o verde onde que está ?
Poluição comeu
Nem o Chico Mendes sobreviveu

Me impressiona que alguém que não é um guru famoso da Administração; ou um grande PHD economista de Harvard; ou grande inovador do Vale do Silício; reclamava dessas questões ambientais por meio da arte; da poesia em forma de música. Um nordestino nato, um 'matuto' da região Nordeste que já relatava essas esse problema.

Confira a música, um clássico do rei do Baião:

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Quando eu ando de bike algumas pessoas me indagam pq não uso a tal ciclovia, eis meus motivos:

Quando eu ando de bike algumas pessoas me indagam pq não uso a tal ciclovia, eis meus motivos:

- 1º) da minha casa para o meu trabalho são 13 km, desses, somente aproximadamente, 4 km tem ciclovia, ou seja, apenas 30% do total. Com os 70% restantes você acha que eu tenho mais costume de andar então onde?;

- 2º) da vez que eu andei na ciclovia, furei os dois pneus de uma só vez e tive que esperar por socorro, isso porque a Ciclovia da Bezerra de Menezes é péssima, apesar da beleza, nela tem diversas intervenções que trazem perigo para quem pedala, inclusive áreas tão estreitas que um pequeno descuido pode causar sérios acidentes, ou furar os pneus;

- 3º) dos 30% de ciclovia, e das vezes em que já observei o percurso, o policiamento é escasso, de modo que devido não ter áreas de escape, qualquer ciclista vira alvo fácil de bandido.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Brasil na "pindaíba olímpica"!

 Sarah Menezes - Medalha de Ouro no Judô Feiminino

O desempenho fraco/regular do Brasil nas Olimpíadas segue a rotina de alguns outros anos. Vimos muitas promessas (não cumpridas evidentemente) de medalhas de ouro, como:
- na Natação, com apenas a prata do Cielo nos 50m rasos;
- no Salto com vara;
- no Vôlei feminino (quadra e praia);
- no Basquete Masculino;
- no Salto em distância feminino/masculino;
- no Judô, embora tenhamos sido surpreendidos com uma grande judoca piauiense;
- na Ginástica olímpica, embora novamente surpreendidos nas argolas;
- no Triathlon;
- no Hipismo;
- no Fundismo, etc...

E outras promessas que poderão não ser cumpridas, embora não seja esse o meu desejo, e que com certeza comentarei nas redes sociais caso aconteça. A grande questão e a tônica que desejo mostrar através desse post, na verdade, um grito desesperado, não apenas de um torcedor, mas de alguém que não aceita ver um país tão imenso, rico, a 6ª economia do mundo, ter um desempenho tão ruim diante de países como o Cazaquistão que aparece na frente do Brasil no quadro de medalhas, conforme vemos abaixo:



Ranking
 Países
Ouro
Prata
Bronze
Total
1
China
35
22
19
76
2
Estados Unidos
34
22
25
81
3
Grã-Bretanha
22
13
13
48
4
Coreia do Sul
12
6
6
24
5
Rússia
11
19
22
52
6
França
8
9
11
28
7
Alemanha
7
15
10
32
8
Itália
7
6
4
17
9
Hungria
6
2
3
11
10
Cazaquistão
6
0
2
8
24
Brasil
2
1
7
10

*Quadro atualizado em 08/08/2012 às 18:00

Claro, sabemos que não dar para ganharmos tudo e em todas modalidades, afinal, os atletas olímpicos, são sem dúvidas, os melhores atletas de um país e por isso a concorrência se dá no mais alto nível de um disputa esportiva. Embora, tenhamos visto alguns fiascos, e deslumbres de alguns atletas com as redes sociais, tirando o foco e a concentração para o que realmente interessa (medalha de ouro), sabemos que muitos atletas sem nomes, sofreram muito para chegarem a fazer parte da delegação brasileira, como a piauiense. Fico imagino o que essa nordestina sofreu para chegar à medalha de ouro olímpica, sem incentivos, sem nutrição adequada e cara, não que o caro seja necessário, mas não podemos colocá-la no mesmo patamar de nutrição esportiva do César Cielo, que tem um acompanhamento e alimentação bem mais complexa que a judoca. Diferentemente dos atletas de nome, com patrocínios fortes, como o caso de Neymar Jr. (o “queridinho” da publicidade) que provavelmente é o atleta dessa Olimpíada, em se tratando de delegação brasileira, com maior número de patrocinadores e maior receitas entre todos.

Estas disparidades fazem-me pensar sobre até que ponto o incentivo governamental é eficiente? Quem auxilia efetivamente nas dificuldades para os atletas desconhecidos? Qual a função do patrocinador realmente, estampar uma marca ou apoiar efetivamente o esporte brasileiro?

São questões que merecem um profundo debate. Mas julgo necessário entrarmos a seguir na tônica sobre a Cultura Esportiva do Brasil.

É sabido de todos que embora tenhamos excelentes atletas, muitos não conseguem ‘chegar lá’. Por aspectos que vão de preparo físico e desempenho esperado para o índice olípico até mesmo a questão de imagem e patrocínio que intervém sobre uma equipe de alguma modalidade esportiva, como no caso da Jade Barbosa, que por conta de uma divergência com um dos patrocinadores da equipe de ginástica olímpica, teve o seu nome cortado da lista.



Jade Barbosa - Sonhando ainda com as Olimpíadas logo após o anúncio do seu corte da equipe.

Por outro lado, o país ‘tipicamente do futebol’, não tem promovido a cultura esportiva dos demais modalidades olímpicas. Dificilmente vemos atletas destacando-se em outros esportes por não haver essa ‘cultura esportiva’, afinal, dinheiro mesmo ganham os “Neymares da vida” no futebol, esporte amplamente divulgado, com forte apelo midiático.

Outro ponto que vejo é na educação. Vemos pouco incentivo à prática esportiva, poucas faculdades e colégios contemplam e trabalham o esporte com força, com efetividade. Embora a Educação Física seja uma matéria obrigatória nos colégios, por exemplo, vemos a deficiência do ensino como um incentivador/formador de atletas, com apenas algumas poucas horas de teorias e alguns exercícios de polichinelo e voltas e voltas ao redor da quadra, em resumo. Quantos alunos, de cara, já apresentam atestado para não praticar esporte? Outros tantos vão apenas para ‘bater uma pelada’ e outros talvez não saibam direito nem o que estão fazendo, mas que têm que cumprir. Uma pequena minoria realmente se interessa pelo esporte e as vezes falta uma metodologia e uma apresentação de uma gama maior das centenas de modalidades esportivas que existem.

É também preciso uma nova cultura, apoiar e incentivar novas modalidades dentro da escola, dentro das faculdades, dentro dos centros de ensino como um todo para favorecer a disseminação do esporte. Este seria um passo fundamental para que construíssemos uma base, um alicerce forte de muitas futuras promessas.

Outro ponto, que encerra essa discussão e que também abri outras com certeza, é a infra-estrutura. O investimento brasileiro é ínfimo se comparado as duas grandes potências Olímpicas, China e EUA. Nos Estados Unidos, por exemplo, além de incentivar a prática esportiva como cultura desde a educação básica, possui também grandes Centros de Treinamento Esportivo, com tecnologia avançada e própria para a modalidade a treinar, como o de natação, onde treina inclusive o Cesár Cielo e outros atletas de outros países. É incrível, mas não temos, por exemplo, velódromos e olha a coincidência: temos poucos nomes no ciclismo. Não temos centros adequados para a prática do salto com vara, olha outra coincidência: nossa melhor atleta treina fora do país, na Rússia, que possui material adequado para tal e o pior, também não somos referência.

Dois pontos que, ao meu ver, poderiam tirar o país dessa ‘pindaíba olímpica’ e colocá-lo no patamar de grande potência dos esportes, favorecendo através disso também inclusão social, entendendo que o esporte tem também essa vertente social tão pouco explorada ainda em um país tão grande como nosso Brasil. Oxalá que essas palavras possam ter êxito e chegar um dia aos ouvidos dos nossos governantes e atiçar/aguçar nossos educadores físicos para que tenhamos um dia um Brasil, não só do futebol, mas de várias outras modalidades, sejam olímpicas ou não.